quarta-feira, 30 de abril de 2014

Vaso-folha biodegradável


Já publiquei no Come-se, mas deixo aqui também: 

Agora com esta coisa de plantar no sítio e também na hortinha comunitária, não há recipientes e vasos que cheguem. Aí, outro dia, andando pela rua, vi as folhas de sete-copas no chão. Pensei: se embrulham peixe que vai ao forno porque não embrulhariam um pouco de terra. Pronto, foi chegar em casa e testar. Vale pra estas pequenas transições do tipo tirar da terra e levar pra outra terra. Nossa horta/ jardim tem sido assim, com mudas a partir de outra planta adulta ou espontâneas arrancadas do quintal e frestas das ruas ao redor.  Nestes casos, o ideal é passar para um vasinho e ambientá-la primeiro antes de ir para o lugar definitivo. É por isto que digo que não há vasinho que chegue. Meu quintal virou um verdadeiro viveiro. Os bancos e cadeiras já viraram apoio pra vasos. E o pequeno jardim já não existe mais. Acho que pelo menos o viveiro ficará mais verde e biodegradável. Poderei enfiar o vasinho inteiro na terra sem machucar a raiz e sem sobras.  

Como fiz: peguei duas folhas frescas de amendoeira - podem ser as recém caídas verdes ou amarelas. Elas são firmes e flexíveis.  Coloquei as duas em cruz dentro de uma xícara que usei como molde. Enchi de terra, plantei a mudinha de pimenta que arranquei do chão - nascida espontaneamente a partir de sementes caídas - e com cuidado puxei. Amarrei com fibra vegetal de fórmio (um excelente planta para se ter por perto) para dar firmeza.  Já tem uma semana que fiz o vaso e a planta ainda está saudável. O excesso de água sai pelas frestas. Logo o conjunto todo vai pra horta. E logo teremos pimentas como aquelas da pimenteira mãe de todas. 

Sobre a folha de amendoeira ou sete copas, já falei aqui e mostrei ela sendo usada na tapioca acolá

Então, se não tinha o que fazer no feriado do trabalho, já arrumei trabalho pra você. 

Use um molde - depois é só puxar
Muda de pimenta e jambu 


quinta-feira, 24 de abril de 2014

Mutirão de plantio e arrumação da sala de visitas para Claudia Visoni


Na última quinta feira fizemos um mutirinho, pois como sempre éramos poucos para chamar a reunião de mutirão. Mas tivemos uma visita especial, que chegou de trem com uma mudinha de amaranto nas mãos, sementes pra plantar e disposição para pegar na enxada. Claudia Visoni, que está à frente da Horta das Corujas e foi uma das criadoras do movimento Hortelões Urbanos, veio conhecer nossa horta que ainda está engatinhando e trazer sua experiência no assunto. Com ela, estávamos em cinco. Ana Campana, minha vizinha, Ana Laura e Marco Perin, que vieram da Pompeia,  e eu.

Claudia dando umas dicas 

Moradores pagam para carroceiros tirarem de suas casas mas não querem
saber onde a tralha vai parar - às vezes a poucos metros de suas casas 
 O saco de entulho na calçada. Lixo chama lixo 
O caminhão parou, eba!
Para onde devemos ligar da próxima vez
Chegamos meio desanimadas, Ana e eu, pois na calçada havia não só um saco de entulho que tiramos da praça e que ali ficou mas também um pé de iuca que o vento tinha derrubado havia dias e uma pilha de restos de computador num ponto que parece querer virar viciado. No espaço da horta havia grande quantidade de restos de poda - carroceiros e alguns moradores gostam de despejar ali seus entulhos e restos de poda para deixar suas casas e jardins gramados bem limpinhos.  Nossa ideia era só plantar as mudinhas de citronela, manjericão, almeirão e couve sem ter que se preocupar com isto, mas demos muita sorte no final. Pois enquanto eu arrumava as comidas e o chá, Ana Campana viu passar um caminhão da prefeitura que faz a limpeza do resto da feira. Gritamos para que o motorista parasse. Ele parou, um gari desceu e disse que não era serviço dele e tal, mas que quebraria o galho (se bem que o galho mesmo da iuca ficou). Pediu uma caixinha, mas não tínhamos dinheiro ali e oferecemos em vez de dinheiro sagu que Ana tinha levado e bolo de fubá que fiz e ainda estava quentinho. Pronto, estava resolvido. Levaram os restos de computadores, de poda e até o saco de entulho. Só um galho ficou por esquecimento e tudo bem.


Uma comidinha e bebida, que ninguém é de ferro.  E serve para confraternizar

Os lindos ovos da Ana Laura, afinal estávamos às vésperas da Páscoa

Feitos com infusão de casca de jabuticaba 
Outra novidade do dia, além da visita da Claudia, foi que minha vizinha Ana conseguiu troncos numa outra praça - o jardineiro que estava cortando a ajudou a colocá-los na carroceria do carro. Ajeitamos como bancos e mesinha e usamos para colocar a comida - teve ate ovo de páscoa que Ana Perin trouxe (feito com ovo de galinha cozido, descascado, com uma folhinha de erva grudada por uma meia de seda e depois fervido em solução de casca de jabuticaba e especiarias),  e alguns para nos sentarmos já no anoitecer. Ficamos ali ainda algum tempo conversando e fazendo algumas plaquinhas para a horta.

Uma mulher que trabalha aqui  perto e sempre passa pela praça disse que está gostando muito e que vai ajudar no que for possível. Pediu uma mudinha de citronela e já levou. Disse que nos daria chuchu pra plantar. Para que ela soubesse onde poderia deixar, disse que morava numa casa com pés de capim santo na calçada. Ela disse que sabia onde era porque de vez em quando pega a erva para fazer chá.  Nesta semana ela passou aqui, como prometido, deixou chuchus para eu comer e para plantar e aproveitou para levar  uma mudinha de grumixama. Antes de seguir para o trabalho, me mostrou uma garrafinha de água que trazia na bolsa. Disse que tinha passado na hortinha e usado a água para regar um pezinho de limão, que outro colaborador anônimo plantou.

No tempo em que ficamos ali, muitas pessoas passavam, sorriam, comentavam, aprovavam. Outras pararam para tomar chá e comer bolo. Barroso, o carteiro, foi um deles. E também alguns vizinhos. Aliás, ter uma forma de bolo por perto enquanto se trabalha coletivamente tem a função de substituir uma possível caixinha e de confraternizar com a vizinhança e pedestres que simpatizam com a ideia da horta comunitária.  Com isto, as pessoas vão se aproximando e logo poderemos ter um verdadeiro mutirão. Esta é a esperança.

Cantinho do relaxamento feito com tocos. Hora de fazer plaquinhas 

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Convite para mutirão e um vídeo



Este é o espaço que estamos revitalizando com uma horta urbana principalmente de plantas aromáticas (mas também melíferas, alimentares, medicinais). A maioria dos vizinhos está gostando. Todo mundo agora tem assunto mais agradável pra falar além daquele chato que parecia ser o único ponto em comum entre vizinhos, que é a segurança. E, sem fugir do tema que mais estressa as pessoas nas cidades grandes, cuidar dos espaços públicos deixa a cidade mais segura e a gente menos estressada.  

Hoje, quinta-feira,  vamos nos reunir à tarde, depois das três (esquina da rua João Tibiriçá com Barão de Itaúna, perto da Estação de trem Domingos de Morais e praça Ângelo Rivetti, na City Lapa). Ainda não conseguimos nos organizar para ter uma programação prévia, um calendário. É mais quando eu e minha vizinha podemos e por isto o convite de última hora. Mas quem estiver de bobeira e quiser vir participar,  temos muitas mudas pra plantar e já não consigo nem mais andar no meu quintal (tenho feito mudas a partir das minhas plantas). Será um prazer.   

Segunda-feira, prometo, volto a falar de comida. Vou criar um blog só para a horta e assuntos correlatos. Por enquanto, veja que bacana este vídeo. 

Horta da Faculdade de Saúde Pública e Horta City Lapa

Na Faculdade de Saúde Pública da USP
Este post também é cola do que já foi publicado no Come-se. Só pra constar. 

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Continuando o último post: http://come-se.blogspot.com.br/2014/04/hortas-comunitarias-coluna-do-paladar.html, agora uma convocação. 

Começamos, eu e uns vizinhos, a fazer uma hortinha num espaço abandonado na minha rua. Ainda somos poucos, já temos muitos opositores (sim, há gente que odeia hortelãs e hortelões), mas queremos mostrar que somos muitos os que gostamos. Queremos apenas que os espaços públicos sejam públicos, agradáveis. Queremos uma cidade mais humana, acolhedora, segura e amigável. A gente não quer só comida. 

Estou participando também da formação de uma horta coletiva na escola onde sou apenas ex-aluna. A Faculdade de Saúde Pública da Usp, onde estudei nutrição, tem um jardim lindo e até agora intocado. Mas um grupo de alunos de graduação, mestrado e doutorado, além de professores e funcionários, resolveu fazer ali uma horta. Contrataram dois orientadores de permacultura e arregaçaram as mangas e jalecos.  Estou participando desde o início e na última sexta-feira já fizemos nosso primeiro canteiro. A composteira já existia. 


Já a horta aqui da minha rua, começamos num canto de rua - os loteamentos city tem estas esquinas praceadas que deve ter um nome, mas não sei.   O local estava esquecido, com mato alto e cheio de entulhos e restos de poda - jogado, claro, pelos próprios vizinhos.  Começamos a carpir, a plantar, mas ainda tem trabalho. É difícil reunir todo mundo embora tenhamos feito reuniões e panfletagem na vizinhança.  Acho que quando o espaço estiver já mais apresentável e quando estivermos sempre por ali os vizinhos vão se aproximando.  Por enquanto, somos poucos. 

No primeiro dia  de trabalho levamos mesinha, um bolo de chocolate, café, chá, água. Quem chegasse tinha ao menos assunto e acolhimento. 


Plaquinhas feitas com lata de cerveja 
Amanhã cedo vamos trabalhar de novo. Podia ser no fim de semana, mas vou pra Piracaia e Ana não vai poder e o trabalho urge. Então, por enquanto, estamos confirmadas para amanhã Ana e eu, eu e Ana.  Só para dar uma adiantada. Se você está perto da Lapa e quer participar, será bem vindo. Se estiver longe, quem sabe não se anima a participar e depois criar uma horta no seu bairro? Se quiser queimar umas calorias, é um bom pretexto (Ana disse no dia seguinte ao trabalho que agora sabe exatamente com que músculos este tipo de trabalho mexe). Se simplesmente quer ajudar porque sabe que este é um pedaço da sua cidade, venha. Se não quiser pegar na enxada, haverá o trabalho de plantar mudinhas que já fiz (manjericão cravo, manjericão anis, capim santo, melissa, folha de curry, etc), de fazer plaquinhas de identificação, de ir buscar folhas secas num bosque aqui do lado, de recolher lixo ou simplesmente de ficar do lado dando apoio moral pra mostrar que somos uma turminha. 


Dona Leda dá o maior apoio 
E apoio nesta hora é fundamental. Pois parece que tudo são flores e aromas, que tudo é lindo, que estamos fazendo o melhor, mas é incrível como tem gente que se incomoda com isto. Dizem que não vai dar certo, que está muito perto da estação de trem (?), que no local passa bicho, jogam lixo, que vão arrancar, que isto e aquilo. Ainda assim decidimos tentar. Bem, então, quem quiser participar, é só aparecer. 


Mudinhas a espera de mãos plantadoras
Rose e Ana fazendo pausa 

A primeira muda plantada: Alternanthera brasiliana (terramicina)
Quando: amanhã, sexta-feira, 04 de abril a partir das 8 da manhã. Até o meio dia. 
O que trazer: se quiser trazer algum lanche para compartilhar, ótimo. Se não, comerá do nosso bolo e beberá do nosso chá.  Se tiver alguma ferramenta como enxadão, enxada, pazinhas, ótimo. Uma luva é providencial. 
Quer contribuir? se puder, ótimo, traga mudinhas de ervas aromáticas e/ou medicinais. De flor, tagetes e maria-sem-vergonhas.  Se não puder, sem problemas, venha assim mesmo. 
Onde: Esquina das ruas João Tibiriçá e Barão de Itaúna - em frente à praça Ângelo Rivetti, na City Lapa. 
Quer confirmar? Nosso contato: hortacitylapa@gmail.com

Começando uma horta

Começo este novo blog com este post que já foi publicado no meu outro blog, o Come-se. Porque explica um pouco por onde tudo começou. Portanto, depois do traço, é tudo repeteco, tal e qual está lá:
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Hoje tem coluna Nhac no Paladar. O assunto hortas comunitárias está na boca do povo. Veja lá no blog do caderno: http://blogs.estadao.com.br/paladar/terreno-vazio-horta-nele/ e aqui o texto todo.

Terreno vazio? Horta nele! 


Cultivar e cozinhar são atividades inseparáveis do ser humano moderno, sem as quais voltaríamos ao Paleolítico dos comedores de caças e bagas de frutos.  O problema é que nos acostumamos recentemente a delegar estas tarefas a tal ponto que perdemos a intimidade com elas. Menos com o cozinhar, mais com o plantar.

Na edição passada do Paladar, Cozinha do Brasil, entre aulas com chefs e especialistas, uma atividade externa se destacou pelo ineditismo apesar do pertencimento primordial ao cenário gastronômico. Foi a visita à horta comunitária da praça das Corujas, na Vila Madalena.  Os interessados saíram do conforto do hotel Hyatt e foram levados para ver uma experiência de sucesso encravada num bairro residencial de São Paulo.  Até nascentes o grupo  conseguiu recuperar.   Que a maior parte dos alimentos que comemos sai da terra, todo mundo sabe, mas pouca gente tem a chance do contato próximo com este substrato profícuo e essencial.  E entre nós já há quem não consiga mais meter as mãos na terra com tranquilidade. Ai, os micróbios. 

A ocupação de espaços públicos ou coletivos por hortas ou jardins de plantas úteis têm sido tendência no mundo todo por várias razões, entre elas para se falar de recursos naturais como a água, das sementes crioulas, dos orgânicos, da produção de alimentos locais e de cultura gastronômica. Ou simplesmente como uma forma de reação gentil a um mundo nas metrópoles com hostilidades de todos os tipos.  

Para além de cultivar algum alimento ainda que de forma lúdica ou didática,  as hortas têm sido uma verdadeira lição de cidadania, de convivência entre vizinhos que mal se conheciam e de aproximação com pedestres incógnitos, deixando a cidade mais segura e agradável.  Parece que quando estamos com as mãos ou cabeças ocupadas com terra e plantas nos despimos e o mundo à nossa volta se modifica, se despe também. Chegam palpites, receitas e conversas à toa.  Sem nenhum desmerecimento aos profissionais da cabeça, não há participante que não repita que mexer na terra é como terapia.  Pode ser parte dela, por que não?

No Paladar,  alguns chefs saíram do evento animados com o tema e com o desejo de cuidar de uma horta coletiva próxima ao restaurante. Não sei se levaram a ideia adiante.  Pelo menos eu me empolguei bastante e, junto com vizinhos, tenho arregaçado as mangas para colocar em prática uma horta comunitária.  E participo de outra que está começando na Faculdade de Saúde Pública da USP, onde me formei em nutrição anos atrás, antes um lugar tão sisudo de jardim intocável. 

Recentemente o coletivo “hortelões urbanos” que agrupa ativistas e simpatizantes num grupo do facebook vem agitando a cidade e incitando cidadãos a ocupar espaços públicos negligenciados com hortas. 

Claro, a recepção de alguns moradores nem sempre é feita de delicadezas como de um que traz um suco gelado, outro que faz um bolo, cede a água ou puxa uma cadeira para ficar perto e dar apoio moral. Há gente que já chega gorando. Cheguei a ouvir absurdos do tipo:  “Chi, não vai dar certo. Logo a baianada descobre e não vai sobrar nada”.  Ou falam dos possíveis bichos que passarão: “Não dá pra plantar nada de comer aqui, porque passam ratos, gatos de rua, cachorros, pombos e gente suja”.

Aí temos que lembrar que baiano adora plantar. Tom Zé que o diga, afinal o compositor de Irará-BA,  cuidou do jardim do seu prédio durante anos. Baiano, paulista, cearense, goiano, paranaense, tanto faz, é gente que gosta de cultivar,  sente saudade de sua terra e quer deixar seu espaço mais cheio de graça.  Aliás, desconfio que este movimento de hortelões urbanos começou quieto sem que ninguém percebesse com os guardas de rua das grandes cidades, geralmente migrante, na tentativa de trazer um pouco da sua roça para onde está. No meu bairro você vai andando e logo se depara com uma guarita rodeada com o resumo da fazenda: cana, de mandioca, coentro, pimenta, feijão de corda, erva-cidreira, maracujá e até pé de milho. 
Na Horta das Corujas

E lembrar também que o que compramos no supermercado não é mais limpo que o que cultivamos nas hortas coletivas.  A alface embalada em saco plástico não foi cultivada em ambiente estéril e ainda deve ter recebido banhos de pesticidas até chegar à nossa mesa.  Teme-se a contaminação biológica dos espaços  públicos mas esquece-se da contaminação química da agricultura de grande escala, cujos efeitos adversos são mais violentos e virão a longo prazo.  Então, não nos contaminemos com a indisposição e pessimismo e mãos na terra.


Caixa de jataís na horta das Corujas 
Algumas dicas para quem quer começar a plantar:

Entre em contato com outras pessoas que pensam como você. Elas lhe darão muito mais dicas. 


Comece entrando no grupo Hortelões Urbanos, no facebook.

Se você tem um espaço onde plantar, seja um terreno baldio no seu bairro, um pedaço de praça ou no jardim do seu prédio, saiba que terá muito trabalho mas também muito apoio. Nunca comece este projeto só. Chame pelo menos mais uma pessoa para andar junto, convidar outras, panfletar, chamar para reuniões.

Avalie as condições do local e luminosidade e  escolha espécies adaptadas a elas.

Plantas alimentícias não convencionais podem ser um bom começo pois são mais rústicas e exigem menos cuidados.

Se não tiver como regar constantemente, plante ora-pro-nobis, bertalha coração e ervas aromáticas como manjericão, alecrim, tomilho.

Prefira plantas arbustivas ou mais altas em vez das rasteiras se não tiver como cercar o espaço. Alguns exemplos: pimentas de árvore, taiobas, louro, folhas de caril, alecrim.

Se puder fazer uma composteira no local, ótimo. Do contrário, incentive os participantes a manter um minhocário em casa e doar o húmus para a horta.
Em local sombreado plante taiobas e hortelãs.

Se conseguir envolver os vizinhos imediatos do local, a rega será facilitada para o caso de não haver torneiras. E, claro,  captar água da chuva é sempre desejável.

E se puder coloque no meio da horta uma caixinha de abelha nativa sem ferrão como a jataí.

E aproveito, agora só aqui no blog, pra relembrar dois posts sobre os banquinhos da praça.
 http://come-se.blogspot.com.br/2011/04/uma-praca-uma-arvore-e-um-banquinho-que.html e http://come-se.blogspot.com.br/2011/04/um-banquinho-limpo-pra-se-sentar.html